sexta-feira, 19 de junho de 2015

De volta as origens

E a loucura faz parte de toda essa encenação 
Sem portas, sem janelas, sem noção
Somos nós, perdidos, novamente, então
Voltando as origens, sem perdão

Arrependimento, fuja, por favor
Já se foi a era do rancor
Do coração apertado por medo do amor
Onde quem falava alto era o pudor

Poderemos aqui ficar
Jogando fora nosso medo de errar
Sentindo, na minha boca, sua falta de ar
Com a minha ofegância, o tempo todo, a soar. 

Com as roupas espalhadas na sala
Com sua paixão soando molhada
Com o sorriso, vindo do nada
Apenas nós, sem vergonha na cara

E que seja, essa afinidade, assim
Com desejos espalhados sem fim
Que sua alma possa sempre
Sorrir para mim



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