sábado, 29 de setembro de 2018

Conhecemos quem temos que conhecer. Porque...sim

Mesmo sendo super a favor de surpresas, meu ego não sabe lidar quando eu sou o alvo. Se fosse só a cara de tacho estaria tudo bem, mas vem as filosofias, as teorias, as chances, os motivos. Esse pensamento lindo de que fazemos parte de uma conexão maior do que nós mesmo me faz ter a certeza que conhecemos todo mundo que temos que conhecer. Que temos aquelas lições que não aprenderíamos sozinhos, sabe. Aquelas luzes que surgem na cabeça graças aos outros, outras vivências, outras histórias.

E, como sempre, me peguei pensando. Algumas pessoas passaram tão rápido que eu não entendi uma vírgula do que essa conexão fraca queria me mostrar. Não entendi qual o foco, qual o sentido, qual o motivo. Mas aí veio outro alguém que eu achava parecida com a primeira, então tem alguma coisa aí que eu não vi.

Enxergar isso assim, dessa forma, me faz ver a vida de um jeito mais complexo. Me faz ver que eu sou, sim, uma peça importante de um quebra cabeça muito maior do que tudo isso que acreditamos até então. Ou melhor, que eu acreditei até então.

Eu sinto que eu não escolho quem aparece, porque talvez eu não escolha mesmo, mas eu escolho o que fazer. Eu escolho se fico ou se vou, se faço parte ou se finjo que não, se sigo a vida fingindo que não tenho mais nada a aprender ou se abraço cada chance de ser aquilo que eu me tornei durante todos esses anos.

As pessoas aparecem, cara, e não tem nada que eu possa fazer sobre isso. Mas eu não posso negar que eu gosto. Não posso negar que eu estou sempre tentando fazer com que essa aparição dure mais do que as outras, porque não quero só aparições. Eu mereço mais do que encontros aleatórios de pessoas que desaparecem quando eu peço ajuda.

Lições novas, palavras novas, coisas novas. Eu, que sempre gostei dos começos, me sinto meio perdida, mas em processo com coisas maiores do que eu.

Meus medos que me perdoem, mas sinto que as coisas podem melhorar por aqui.

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